Page 200 - Família Oftalmológica Brasileira
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Ainda na presidência do Dr. Oswaldo Moura Brasil foi criada em da gestão do Dr. Miguel Ângelo Padilha, que também publicou um
8 de agosto de 1990 a Associação de Médicos Oftalmologistas número especial do Jornal Brasileiro de Oftalmologia (JBO) sobre a
Conveniados do Rio De Janeiro tendo sido eleita uma diretoria Central de Convênios, criada para ser um órgão de ação na defesa
provisória composta pelo Drs. Sérgio Fernandes, João Carlos de profissional, implantando um regime de oportunidades iguais para
Carvalho, Camilo Fonseca de Almeida Lins, Celso Klejnberg e Cláudio todos os médicos, conveniados ou não. Ainda o Dr. Miguel Padilha
Miron Berlin. manteve reunião com os médicos conveniados da AMIL (onde cada
O presidente seguinte, Morizot Leite Filho continuou a vez se reunia com 5 conveniados) explicando os ganhos conseguidos.
mobilização, fez um acordo de intenções com a Amil pelo qual em Na presidência do Dr.Samuel Cukierman, continuou-se a luta,
todas as consultas seriam cobrados 35CH já inclusa a tonometria mantendo-se o empenho das diretorias anteriores, logrando-se várias
independente da idade do paciente. Até então a consulta era de 28CH. vitórias, entre elas, o acordo de intenções feito com a Ciefas/RJ e a
Posteriormente, Dr. Morizot Leite Filho conseguiu um reajuste nos Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – Cassi: a
procedimentos cirúrgicos. Durante um pouco tempo o Dr. Morizot se remuneração seria feita pala tabela AMB-Ciefas, com CH vigente; as
reuniu na sede da SBO com os oftalmologistas credenciados pela AMIL cirurgias oftalmológicas de porte 4 ou maior seriam pagas pela Cassi
(reuniões de 10 em 10 conveniados) explicando os acordos e os aplicando-se o coeficiente 1,5 (um e meio) à referida tabela
procedimentos. independentemente da internação ou não dos pacientes. Foi feito
Em 1995, o presidente Sérgio Fernandes levou a SBO ao também um acordo para o uso Excimer Laser.
movimento geral de convênios na AMB e no Conselho Regional de Na presidência seguinte, Dr. Carlos Fernando Ferreira, que sempre
Medicina do Estado do Rio de Janeiro: Cremerj. Realizou inúmeras lutou pela melhoria da remuneração por parte dos convênios fundou
reuniões com os oftalmologistas na sede da SBO, fazendo grandes com os Drs. Paulo César Fontes e Nelson Louzada a Cooeso –
campanhas para implantação das tabelas da AMB; brigou pela Cooperativa Estadual de Serviços Administrativos em Oftalmologia,
continuação da Associação de Médicos Oftalmologistas Conveniados que passou a tratar destes assuntos profissionalmente. Foi uma evolução,
no Rio de Janeiro; participou decisivamente no recredenciamento de foram criados vários instrumentos para se conseguir melhor ganho, etc.
colegas por partes dos planos de saúde. Foram também criadas novas tabelas, fazendo-se um
Na presidência seguinte, Dr. Miguel Ângelo Padilha atuou de acompanhamento diário dos problemas que surgem a todo momento
maneira bastante eficaz na defesa da classe junto às empresas de planos com as empresas de plano de saúde, com participação em todas reuniões
de saúde. Participou ativamente das reuniões das entidades que estavam do Cremerj e da AMB.
implantando a tabela da AMB na Sociedade Médica do Estado do Rio Nas presidências subsequentes: Drs. Paulo César Fontes (2003-
de Janeiro (Somerj), no Cremerj e na AMB, sempre com a presença 2004), Yosfumi Yamane (2005-20066) e Luiz Carlos Portes (2007-2008),
numerosa e unida da classe oftalmológica nestes movimentos. os encontros foram ganhando magnitude, com a presença da SBO em
Um abaixo assinado dos médicos credenciados da Golden Cross todas reuniões e negociações sobre convênios e com as empresas
e da Cassi, em agosto de 1997, suspendendo o atendimento, foi fruto seguradoras de saúde, juntamente com a Cooeso e FeCooeso.
198 90 anos de história