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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia 41 Nº 211 - Outubro/Novembro/Dezembro - 2025
Diretor da SBO é entrevistado em reportagem sobre problemas provocados pela longa exposição às telas
O Portal Terra entrevistou o diretor de cursos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), Dr. Flávio Mac Cord, sobre os riscos à saú-
de ocular provocados pelo excesso de tela. “O uso excessivo de telas está associado ao aumento da miopia, pois exige esforço visual
prolongado de perto, geralmente em ambientes fechados e com pouca luz natural. Esses fatores favorecem o alongamento do globo
ocular”, explicou o médico.
Repercutindo a expectativa da OMS de que metade da população será míope daqui 25 anos, o texto também desfaz mitos e destaca a
importância de hábitos saudáveis para os olhos. “Mesmo crianças sem histórico familiar têm desenvolvido miopia por causa do estilo de
vida atual”, observa Dr. Flávio.
Reportagem sobre tremor nas pálpebras entrevista presidente da SBO
O presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), Dr. Oswaldo Ferreira Moura Brasil, foi entrevistado pelo Portal Estadão,
do jornal O Estado de S.Paulo, para explicar o tremor nos olhos, destacando a importância da consulta com um oftalmologista para um
diagnóstico e tratamento precisos.
Segundo Dr. Oswaldo, é necessário investigar se o tremor ocorre nas pálpebras ou nos olhos. “O tremor nos olhos, chamado de nistag-
mo, é uma condição marcada por vários movimentos involuntários, que podem ser horizontais ou verticais”, explicou.
Em reportagem de portal de tecnologia, secretário geral da SBO explica impactos do excesso de tela
Investigando o que ocorre com o corpo durante o uso diário das telas, a reportagem do Portal TechTudo entrevistou o secretário geral da
Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), Dr. Bruno Fontes, que falou sobre a saúde ocular diante da longa exposição às telas.
“Isso pode causar fadiga ocular digital (antigamente chamada de síndrome da visão do computador), associada ao ressecamento ocular”,
ressaltou Dr. Bruno, indicando o fracionamento do uso da tela ao longo do dia, respeitando intervalos e o máximo de duas horas diárias
para crianças e adolescentes, conforme preconiza a Academia Americana da Pediatria.

