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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia               6            Nº 203 - Outubro/Novembro/Dezembro - 2023








                            NOVAS FORMAS DE COMUNICAR



                                          A OFTALMOLOGIA








                 Redes sociais e plataformas digitais reduzem a distância
                    médico-paciente e proporcionam acesso à informação





      Com o advento da internet e das redes sociais, a co-     serem seguidas pelos profissionais no uso das redes
      municação foi transformada. Antes, realizada, sobre-     sociais. Vide notícia completa sobre o tema nesta

      tudo, por meio da televisão, rádio e mídia impressa,     edição, pág. 14 e 15
      com a chegada das redes sociais um novo mundo se
      abriu na área da comunicação. Neste espaço, todos        No campo da oftalmologia não é diferente. Uma rá-

      podem gerar conteúdo, criar sua própria mensagem         pida pesquisa no YouTube nos traz diversos canais
      e interagir diretamente com o seu público.               sobre a especialidade, tanto produzidos por médi-
                                                               cos como também por entidades e instituições.
      O recente levantamento da Comscore (“Tendên-             Para falar sobre o assunto e relatar um pouco de sua
      cias de Social Media 2023”) destaca que o Brasil é       experiência, o Jornal Brasileiro de Oftalmologia con-

      o 3º país que mais consome redes sociais no mun-         versou com a Dra. Claudia Del Claro. A oftalmologis-
      do, atrás apenas da Índia e da Indonésia. O levan-       ta, que atua em Florianópolis (SC), também é mem-
      tamento informa que são cerca de 131,5 milhões de        bro da Comissão de Mídia, Tecnologia e Inovação

      brasileiros conectados e estima-se que cada usuário      da SBO. Referência na comunicação digital, hoje, a
      gaste 46 horas por mês nas redes sociais. YouTube,       médica tem, aproximadamente, 450 mil seguidores
      Facebook e Instagram são as plataformas mais aces-       no YouTube e 118 mil no Instagram. Ela conta que
      sadas pelos usuários.                                    tudo  começou  em  2017,  quando  criou  o  perfil  de
                                                               Instagram e, meses depois, o canal de YouTube. Na

      É neste cenário que a área da saúde também se in-        época, ela relata que vivia um período difícil de luto,
      sere. Cada vez mais presentes nas redes sociais, mé-     pela perda de sua mãe seis meses antes. Assim, o
      dicos fazem uso desta forma de comunicação para          início de suas redes sociais representou, naquele

      alcançar seus pacientes e também trazer esclareci-       momento, a possibilidade de criar algo novo e pre-
      mentos  para  a população.  E  esta  é uma  realidade    encher o vazio que sentia.
      tão consolidada que o Conselho Federal de Medi-
      cina (CFM) publicou, em 13 de setembro, a Resolu-        Hoje, com uma média de um milhão de visualizações
      ção n.º 2.336/2023, que atualiza as normas para a        de seus vídeos por mês, a médica ressalta que o tra-

      publicidade médica e, inclusive, define as regras a      balho que desempenha é muito gratificante e seu con-
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